...homens que pedem limonada.
...pessoas que não provam novos sabores.
...que não se arriscam à mesa, nem na vida.
...que querem sempre a mesma coisa - no restaurante, e na vida.
...mulheres que não se cuidam - desleixadas.
...homens que não emagrecem - preguiçosos.
...homens que não fazem surpresas - triviais.
...que não escrevem poemas.
...que não são românticos.
...que não aceitam. Que desconfiam.
...amigos que não se importam. Que ouvem, mas não escutam.
...cidades que não aconchegam. Que não tem brilho.
...conversas que não acrescentam.
...chefes que não respeitam.
...gente que só reclama. Anti-Polianas.
...filmes que não tem final.
...músicas sem harmonia.
...teses sem filosofia.
...respostas prontas.
...perguntas tolas.
...arte sem sentido, telas em branco.
...palavras sem garantia.
...promessas sem compromisso.
...histórias sem leitores.
...festa sem dança.
...luar sem casais.
...por-do-sol sem aplauso.
parabéns pelo poema, belas estrofes ! parabéns também, pelos textos anteriormente escritos, gosto dessa coisa do dia-a-dia, do cotidiano, ainda mais escrito com tanta categoria!
ResponderExcluirfico à espera de mais textos recheados desse senso crítico, com um toque de humor.
grato,
Paulinho
Eu e ela
ResponderExcluirEla me quer
Como quer uma mulher
Alguém que lhe escreva
Enquanto deseja
Lhe veja como é
Ela me ama
Os dois juntos, na cama
Se pegam, se enxergam
Dividem, carregam
Pensamentos, sonhos, fé
Ela me tem
Mais que ninguém
De dia, ao seu lado
À noite, colado
Unidos assim, unidos até.